Munique, 17 (AE) – Conselheiro de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, H.R. McMaster disse que a investigação federal mostrou que os EUA estão “mais e mais capazes de traçar as origens desta espionagem e da subversão” na disputa eleitoral americana. Além disso, o assessor afirmou que “não há controvérsia” de que houve interferência indevida de Moscou na última disputa presidencial.

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“Como se pode ver pelo indiciamento do FBI, a evidência é agora sem controvérsia e disponível ao público”, afirmou McMaster a um delegado russo na conferência. Minutos antes, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, havia rechaçado as conclusões do FBI.

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As duas autoridades estavam presentes na conferência de segurança organizada em Munique. McMaster rechaçou trabalhar com os russos em questões de segurança cibernética, dizendo-se “surpreso” com essa possibilidade, já que eles estariam “minando nossas democracias no Ocidente”. “Então eu apenas diria que adoraria ter um diálogo cibernético quando a Rússia for sincera”, comentou.

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Treze cidadãos russos foram indiciados na sexta-feira, sob a acusação de conspirar para interferir na eleição presidencial americana de 2016 para minar o sistema político dos EUA e favorecer a candidatura de Trump em detrimento da ex-secretária de Estado Hillary Clinton. Foram as primeiras acusações criminais contra russos que teriam secretamente trabalhado para influenciar o resultado eleitoral americano.

Na Rússia, um dos 13 acusados disse que o sistema judiciário americano é injusto. Mikhail Burchik foi identificado como diretor executivo de uma organização que teria disseminado propaganda nas mídias sociais para influenciar o resultado nas urnas. Fonte: Associated Press.