Partidários do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, rejeitaram na noite de ontem uma proposta no Congresso Nacional que pedia a entrega temporária dos deveres presidenciais para o vice, Elías Jaua, durante a recuperação do líder de uma cirurgia em Cuba.

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Parlamentares da oposição afirmavam que o governo não deveria ser liderado de outro país por Chávez, que diz estar bem o suficiente para seguir em seu posto, mas não para viajar. Com os aliados de Chávez dominando a única sede do Legislativo, a Assembleia Nacional, a medida foi rechaçada.

“Dizer que o presidente não pode governar é tão absurdo quanto dizer que ele não pode firmar acordos e tratados internacionais porque ele está no exterior”, comparou Carlos Escarra, um congressista da situação.

Chávez foi levado às pressas para uma cirurgia na semana passada, enquanto realizava uma visita oficial a Cuba, depois de sofrer de dor aguda causada por um abscesso pélvico. Funcionários do governo venezuelano dizem que Chávez poderá retornar a Caracas após “alguns dias”, mas não há data marcada. Os médicos em Havana trataram em 10 de junho o abscesso, que é uma cavidade cheia de pus que pode ser fruto de um ferimento ou de uma infecção.

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Em maio, Chávez teve um problema no joelho enquanto fazia exercícios, o que limitou suas aparições em público recentemente. O presidente venezuelano chegou a Cuba após passar por Brasil e Equador. As informações são da Dow Jones.