Dezenas de milhares de manifestantes saíram às ruas da província síria de Idlib, noroeste do país, e em outros 74 locais após as orações desta sexta-feira, informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado em Londres. São os maiores protestos dos últimos meses no país. Há informações de que as forças de segurança mataram pelo menos 19 pessoas em confrontos ocorridos em todo o país, apesar da presença de um grupo de monitoramento da Liga Árabe.

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Rami Abdul-Raham, que preside o Observatório, disse que as maiores concentrações ocorreram nas províncias de Idlib e Hama, locais onde mais de 250 mil pessoas foram para as ruas. Grandes grupos também se reuniram na província de Deraa e no subúrbio de Douma, nas proximidades de Damasco.

A presença do comitê de monitoramento da Liga Árabe parece ter dado energia aos manifestantes, que protestaram também em áreas anteriormente calmas. Os ativistas dizem que a grande participação popular prova a decisão do povo em desafiar o governo de Assad.

Para os ativistas, o povo quer mostrar a contínua e abrangente divergência contra o presidente aos 60 membros do grupo que viaja pela Síria para averiguar se Assad está implementando o prometido cessar-fogo. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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