A Turquia impôs um importante revés contra o Estado Islâmico nesta segunda-feira, quando sete militantes do grupo foram mortos, segundo autoridades. Dois policiais também morreram durante os confrontos no sudeste turco, segundo a polícia.
Os policiais foram mortos vítimas de bombas, durante a operação realizada de madrugada em “três ou quatro casas” usadas por uma célula do Estado Islâmico na cidade de Diyarbakir, disse o vice-primeiro-ministro Numan Kurtulmus. Doze supostos militantes foram detidos, segundo a autoridade, enquanto cinco outros policiais ficaram feridos na operação.
Não estava claro se a operação tinha alguma ligação com os dois ataques suicidas ocorridos durante uma manifestação pela paz em Ancara, neste mês, que deixaram 102 mortos. Um dos suicidas foi identificado como um militante do Estado Islâmico cujo irmão realizou um ataque similar perto da fronteira turca com a Síria, em julho. O governo turco foi alvo de duras críticas por não conseguir impedir o ataque.
O presidente Recep Tayyip Erdogan e o primeiro-ministro Ahmet Davutoglu sugeriram que vários grupos terroristas, entre eles o Estado Islâmico e rebeldes curdos, estariam por trás do ataque durante a manifestação pela paz. Analistas mostraram ceticismo sobre a alegação do envolvimento curdo, porque muitos ativistas curdos participaram da manifestação de 10 de outubro e alguns deles estavam entre os mortos e feridos. Muitos viram a alegação como uma tentativa do governo de culpar os curdos pelo ataque, semanas antes da eleição de 1º de novembro na Turquia. Fonte: Associated Press.