Moradores de Aleppo, a capital econômica da Síria, se esforçavam hoje para conter um grande incêndio que destruía partes dos mercados medievais da cidade, os souks, após intensos combates entre forças oficiais e rebeldes. Os mercados são grande parte do motivo pelo qual a Cidade Velha de Aleppo é considerada patrimônio da humanidade pela Unesco.

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Segundo a Unesco, a agência cultural da ONU, cinco dos seis patrimônios da humanidade na Síria -incluindo a antiga cidade desértica de Palmyra, a fortaleza das cruzadas Krak des Chevaliers e partes da cidade antiga de Damasco- já foram danificados.

De acordo com ativistas da ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos, a revolta popular iniciada há 18 meses que se tornou guerra civil e se espalhou por toda a Síria já causou a morte de mais de 30 mil pessoas.

Rebeldes que lutam para derrubar o presidente Bashar Assad anunciaram na quinta-feira uma nova ofensiva em Aleppo, onde vivem cerca de de 2,5 milhões de pessoas. Nenhum dos lados parece ter tido bons avanços, porém.

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Conforme a ONG, que tem sede no Reino Unido, as forças de Assad e os rebeldes culpam uns aos outros pelo incêndio.

Em Aleppo, ativistas disseram que atiradores do Exército estão dificultando a aproximação ao Souk al Madina, o mercado medieval com estreitos corredores de pedra e fachadas de madeira que já foi a grande atração turística do país. Vídeos postados no YouTube mostraram nuvens pretas de fumaça.

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