Durante o conflito na Síria, pelo menos 30 jornalistas foram sequestrados ou desapareceram no país. Contudo, a ampla repressão contra os profissionais de comunicação não tem sido divulgada pelas empresas para ajudar nas negociações de libertação dos capturados.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas, que tem sede em Nova York, alega que pelo menos 30 jornalistas estão presos e 52 foram mortos desde que a guerra civil na Síria começou no início de 2011. O grupo também documentou pelo menos 24 outros casos de jornalistas que desapareceram no início deste ano, mas agora estão a salvo. Em um relatório nesta semana, os Repórteres Sem Fronteiras citou números mais altos, dizendo que pelo menos 60 “fornecedores de notícias” estão detidos e mais de 110 foram mortos.
A discrepância entre os números ocorre por causa das definições do que constitui um jornalista porque grande parte da informação e imagens da Síria não são de jornalistas profissionais tradicionais. Algumas dos sequestrados eram ativistas filiados a “escritórios da mídia local” que surgiram em todo o território da oposição.
Apenas 10 dos jornalistas atualmente capturados foram identificados publicamente por suas famílias ou empresas: quatro cidadãos franceses, dois americanos, um jordaniano, um libanês e um mauritano. Os demais desaparecidos são uma combinação de jornalistas estrangeiros e sírios, e alguns nomes não foram divulgados publicamente devido a preocupações de segurança. Fonte: Associated Press.