Conflito em Gaza amplia antissemitismo na Europa

Após dez anos de baixa contínua, o número de ataques contra judeus na Europa vem crescendo desde que o Exército de Israel bombardeou a Faixa de Gaza, em janeiro de 2009. Ao usar a força militar para se defender, o governo israelense apertou o cerco ao Hamas e garantiu a segurança de seus 7 milhões de habitantes. Ao mesmo tempo, expôs judeus de todo o mundo a hostilidades mais recorrentes.

A advertência de que uma onda de violência contra judeus está em curso na Europa vem sendo feita por acadêmicos e organizações não-governamentais (ONGs) de defesa dos direitos humanos. Em todo o continente, pelo menos 1,1 mil incidentes antissemitas – 49% deles contra o patrimônio – foram registrados em 2009, contra 559 em 2008, de acordo com a classificação da Universidade Tel-Aviv. A maior parte dos casos se concentra na França e na Grã-Bretanha, onde vivem as maiores comunidades judaicas da Europa – em torno de 500 mil e 250 mil, respectivamente.

Segundo ONGs locais, os números são mais graves que os revelados pela universidade. De acordo com um relatório da Comissão Nacional Consultiva de Direitos do Homem (CDCDH), em 2009 foram registrados 815 casos de agressões e ameaças de caráter antissemita só na França. Em 2008, haviam sido 459 ocorrências.

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