Após dois anos de discussões, a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) entra hoje em seu momento mais crítico. A 48 horas da entrada em cena de cerca de cem chefes de Estado e de governo, ministros devem varar a madrugada em Copenhague em busca das respostas que o mundo aguarda: a fixação de metas para a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) e a definição do financiamento para países em desenvolvimento.

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A expectativa em torno da maior conferência diplomática da história aumentou ontem, conforme a abertura oficial da reunião de ministros, chamada de segmento de alto nível, aproxima-se. Enquanto personalidades como o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, alertavam para a oportunidade de “mudar os rumos da história”, as consultas diplomáticas se multiplicavam.

Fora da conferência, Barack Obama (EUA), Nicolas Sarkozy (França), Gordon Brown (Inglaterra) e Angela Merkel (Alemanha) discutiram em videoconferência de 50 minutos os rumos do acordo. Em Paris, os chefes de Estado da França e da Etiópia anunciaram uma concertação entre a União Europeia e a Africana em torno de propostas comuns – o que pode garantir a sobrevivência de Kyoto, condição do G77, grupo do qual o Brasil faz parte.

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