Brasília – Começou nesta segunda-feira (28) em Bali, na Indonésia, a 2ª Conferência dos Estados-Partes da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (Uncac, em inglês). Até sexta-feira (01), segundo o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC ? Brasil e Cone Sul), serão debatidas três questões fundamentais: a revisão da implementação da convenção pelos países-membros; a recuperação de bens e a cooperação técnica para fortalecer a capacidade dos países no combate à corrupção, além de medidas para prevenir a corrupção e melhorar a cooperação internacional.
De acordo com o representante do UNODC ? Brasil e Cone Sul, Giovanni Quaglia, a conferência, em sua segunda edição, é importante para que os países membros avaliem o processo de implementação das medidas sugeridas e até mesmo para verificarem onde estão errando.
?O Brasil tem uma boa experiência que está sendo apresentada pela CGU [Controladoria-Geral da União] na conferência, que é o Portal da Transparência, implementado em 2004. Esse modelo tornou possível combater a corrupção e verificar como estão sendo utilizados os recursos públicos. Essa é uma prática que tem tido bons resultados. Esse modelo poderá ajudar outros países?, disse Giovanni Quaglia.
Participam da conferência representantes de mais de 100 países, inclusive o Brasil, que mandou como representante o secretário-executivo da Controladoria-Geral da União (CGU), Luís Navarro.
O UNODC tem parceria em projetos de cooperação técnica com a CGU desde abril de 2005.