A companhia aérea turca MNG Jet, com sede em Istambul, afirmou em comunicado hoje que seus jatos foram usados de forma ilegal para auxiliar na fuga do ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, do Japão para o Líbano.

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A empresa diz ter apresentado na quarta-feira uma queixa criminal sobre o acontecido e que um funcionário, que está sob investigação das autoridades, admitiu ter falsificado os registros do voo, fazendo com que o nome de Ghosn não aparecesse.

A MNG Jet explica no documento que alugou dois jatos particulares para dois clientes diferentes em dezembro: um jato particular de Dubai para Osaka e de Osaka para Istambul e outro jato particular de Istambul para Beirute. Os dois contratos de locação aparentemente não estavam conectados um ao outro e o nome de Ghosn não constava na documentação oficial de nenhum deles.

Depois disso, a companhia afirma ter descoberto pela mídia que as operações beneficiaram Ghosn e não os passageiros oficialmente declarados, e então entrou com o processo. A MNG Jet afirma ainda que está cooperando com as autoridades e espera que as pessoas que “usaram e/ou facilitaram ilegalmente o uso dos serviços da empresa sejam devidamente processadas”.

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