O comércio bilateral entre Brasil e Cuba alcançou os US$ 571 milhões (cerca de R$ 965 milhões) nos primeiros oito meses de 2011, a maior cifra desde 2008 quando foi registrado um volume de US$ 572 milhões (cerca de R$ 967 milhões).
O embaixador do Brasil em Havana, José Felício, afirmou em uma entrevista à publicação local Opciones, que até agosto de 2011 as exportações para Cuba aumentaram em quase 70%, enquanto as importações cresceram cerca de 27% se comparado ao ano anterior.
Segundo ele, as relações com Cuba estão muito intensas nos últimos anos. Felício ainda recordou que em 2008 as vendas do Brasil ao mercado cubano foram de U$ 526 milhões (cerca de R$ 893 milhões) e as importações de US$ 45 milhões (cerca de R$ 76 milhões).
O diplomata também comentou sobre a construção de uma “zona de desenvolvimento” no porto de Mariel, a cerca de 50 quilômetros da capital, que conta com a participação do grupo Odebrecht, classificando-o como um dos “importantes projetos conjuntos” entre os países.
O Brasil, que é o segundo maior parceiro comercial de Cuba, disponibilizou ao plano de modernização portuária um crédito de US$ 150 milhões (cerca de R$ 254,6 milhões).
O governo brasileiro ainda ajudou a promover a participação de 30 empresas brasileiras na 29° Feira Internacional de Havana (Fihav), que a partir de hoje receberá cerca de 3 mil empresários de 60 países, como Espanha, China, Itália, Rússia, entre outros.
