O comandante do Exército, Enzo Peri, disse que já estão confirmadas 11 mortes, oito desaparecidos e nove feridos. Ele destacou, porém, que esses números mudam a todo momento. Peri faz parte da a missão que embarcou na hora do almoço para o Haiti.
Segundo ele, dois dos feridos estão em estado grave e foram transferidos para a República Dominicana. O centro de comunicação do Exército divulgou os nomes dos 11 mortos, todos eles da Força de Paz da ONU.
1º Tenente BRUNO RIBEIRO MÁRIO;
2º Sargento DAVI RAMOS DE LIMA;
2º Sargento LEONARDO DE CASTRO CARVALHO;
Cabo DOUGLAS PEDROTTI NECKEL;
Cabo WASHINGTON LUIS DE SOUZA SERAPHIN
Soldado TIAGO ANAYA DETIMERMANI; e
Soldado ANTONIO JOSÉ ANACLETO, todos do 5º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lorena.
Cabo ARÍ DIRCEU FERNANDES JÚNIOR e
Soldado KLEBER DA SILVA SANTOS; ambos do 2º Batalhão de Infantaria Leve de Santos-SP.
Subtenente RANIEL BATISTA DE CAMARGOS, do 37º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lins.
Coronel EMILIO CARLOS TORRES DOS SANTOS, do Gabinete do Comandante do Exército, sediado em Brasília-DF, da Minustah.
O comandante Enzo Peri informou que Zilda Arns foi soterrada. O sobrinho da médica, senador Flávio Arns, também está no avião, junto com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o secretário executivo da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Rogério Sottili.
Jobim disse que ainda não dá para saber como será feita a distribuição dos alimentos. Segundo ele, ao chegar ao país caribenho eles vão verificar a situação e definir a melhor forma de fazer isso.
As famílias dos militares já estão sendo avisadas pelas Forças Armadas e o reconhecimento dos corpos restá sendo feito pelo Exército. Os corpos serão removidos para o Brasil, porque seria mais complicado levar os parentes das vítimas ao Haiti, onde não há estrutura no momento.
O ministro Peri informou ainda que a base brasileira em Porto Príncipe não foi atingida e as vítimas estavam em outros locais no momento do terremoto.