Os colombianos decidem neste domingo, 2, se ratificam ou não o acordo de paz assinado entre o governo de Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). As urnas foram abertas as 8h e os eleitores podem votar até 16h.

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Durante todo o dia estão proibidas todas as maneiras de propaganda e campanha pelo ‘sim’ ou pelo ‘não’ no plebiscito. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, também não será permitido realizar trabalhos de pedagogia ou divulgação dos pontos do acordo de paz.

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As pessoas não poderão usar camisetas ou botons de campanha. Além disso, está proibida a concentração pública de partidários dos dois lados. As campanhas no rádio, na televisão ou qualquer outro canal de informação de massa estão encerradas.

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Cerca de 200 observadores de 25 países supervisionarão a votação deste domingo. Os convidados internacionais também terão a responsabilidade de informar qualquer irregularidade.

Para o plebiscito ser aprovado, pelo menos 13% do colégio eleitoral precisa votar pelo ‘sim’, ou seja, 4,5 milhões de pessoas. O percentual havia sido proposto pelo governo, sob a justificativa de que a participação eleitoral no país costuma ser muito baixa já que o voto não é obrigatório, e foi ratificado pelo Congresso.

Se esse número não for alcançado ou o ‘não’ vencer, o presidente Santos já afirmou que os acordos fechados ao longo dos seis anos de negociação – sendo dois em segrego – estarão cancelados e o país volta a viver em conflito com as Farc.

No dia da assinatura do acordo de paz em Cartagena de Índias, o alto comissário da paz do governo Santos, Sergio Jaramillo, afirmou ao Estado que o governo realizou uma maratona pedagógica em diversas cidades para mostrar os pontos acertados com as Farc. “Tem sido muito emocionante. Estive na semana passada com 7 mil indígenas, 500 conselheiros, 300 empresários, em eventos separados. Não se pode acreditar que o ‘não’ vença”, disse, confiante na aprovação do acordo.