Os contratos futuros do cobre e de outros metais industriais fecharam em alta hoje, apoiados por dados que mostraram que a economia chinesa avançou mais que o esperado no ano passado, bem como pelo dólar mais fraco, em meio a incerteza política nos Estados Unidos.

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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para entrega em março fechou em alta de 0,31%, a US$ 3,1990 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses subiu 0,59% a US$ 7.076,00.

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Nesta manhã, o governo chinês anunciou que o Produto Interno Bruto (PIB) teve expansão de 6,9% no ano passado, acelerando o ritmo em relação ao avanço de 6,7% verificado em 2016. O resultado ficou bem acima da meta de Pequim para 2017, de +6,5%. Além disso, a produção industrial chinesa também superou as expectativas do mercado.

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A China é o maior consumidor mundial de cobre e outros metais básicos graças ao seu enorme setor industrial. Notícias positivas sobre a economia do gigante asiático tendem a beneficiar os contratos dessas commodities.

Além disso, o enfraquecimento do dólar na comparação com suas principais rivais também deu apoio aos contratos do metais, que ficaram mais baratos para investidores de outros países. A moeda americana sofre o impacto de incertezas políticas em Washington. Se o Congresso dos EUA não aprovar a extensão do teto de gastos até a meia noite de amanhã, o governo será paralisado e não há sinais de que as negociações entre democratas e republicanos estejam avançando.

Entre outros metais negociados na LME, o chumbo subiu 2,47%, a US$ 2.610,00 por tonelada; o níquel avançou 0,72%, a US$ 12.470,00 por tonelada; o alumínio ganhou 2,23%, a US$ 2.192,00 por tonelada; o zinco teve baixa de 0,01%, a US$ 3.376,00 por tonelada; e o estanho perdeu 0,31%, a US$ 20.430,00 por tonelada. (Matheus Maderal – matheus.maderal@estadao.com)