Coalizão de Merkel não atinge maioria absoluta

Com os votos contados em 253 dos 299 distritos eleitorais da Alemanha, as últimas projeções das maiores redes de televisão da Alemanha ainda afirmam que a coalizão de centro-direita de Angela Merkel não obteve a maioria absoluta do Parlamento, o que a levaria em busca de uma ampla coalizão, provavelmente com os sociais democratas.

As projeções das redes ARD e ZDF mostram que a terceira sigla que compõe a coalizão de Merkel, o Partido Liberal Democrata (FDP) não alcançou os 5% necessários para ter representatividade no Parlamento. A ARD diz que a aliança formada pelo Partido União Democrata Cristã (CDU, na sigla em alemão), de Merkel, e o União Social Cristã (CSU) conseguiram 296 assentos no Parlamento nas eleições nacionais deste domingo e os partidos de oposição juntos, 302 assentos. As projeções do ZDF são de 301 cadeiras para a coalizão CDU e CSU e de 305 cadeiras para os partidos de oposição.

Assim, o CDU/CSU teriam 41,7% dos votos pela contagem da ARD e 41,8% dos votos segundo a ZDF. O Partido Liberal Democrata alcançou 4,8% dos votos, segundo a ARD e a ZDF.

A projeções mostram que o partido de centro-esquerda de Peer Steinbrück, o Partido Social Democrata (SPD) teria alcançado 25,6% dos votos, de acordo com a ARD e a ZDF. O Partido Verde, seu aliado, outros 8,5%, enquanto que o Partido de Esquerda, radical, obtiveram 8,4%. O novo partido que pede por um rompimento ordenado da zona do euro, o Partido Alternativa para a Alemanha, teria obtido 4,8% dos votos, segundo a ARD; e 4,7%, pela contagem da ZDF.

Uma vez que os maiores e principais partidos têm recusado coalizão com o Partido de Esquerda e com o Alternativa para a Alemanha, o cenário mais provável no momento é de uma grande coalizão dos partidos que governam com Merkel e o Partido Social Democrata (SPD). O CDU/CSU tem repetidamente rejeitado a ideia de governar junto com os verdes.

Merkel e Steinbrück tem dito que não descartam a eventualidade de uma outra grande coalizão. Entre 2005 e 2009, o CDU/CSU e o SPD conduziram o país com sucesso durante a turbulência financeira. Fonte: Market News international.

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