O governo de coalizão da Irlanda do Norte será dissolvido na próxima semana, o que abre caminho para uma eleição antecipada exigida pelo principal membro da coalizão, o Partido Católico Irlandês, afirmou o secretário de Estado para o território britânico, James Brokenshire, nesta segunda-feira. Segundo a autoridade, a eleição para a Assembleia da Irlanda do Norte ocorrerá em 2 de março.

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A declaração de Brokenshire tornou-se inevitável após o partido nacionalista Sinn Fein se recusar a apontar um nome para um importante posto na coalizão de quase uma década com um importante partido protestante britânico, o Unionista Democrático. A eleição pode ser conflituosa e ameaçar o futuro de uma coalizão partidária.

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Brokenshire pediu que os dois lados não tornem a relação pior com acusações amargas durante a campanha. O Sinn Fein diz que foi forçado a buscar o fim do governo em protesto contra a recusa da líder do Partido Unionista Democrático, Arlene Foster, de deixar o posto de primeira-ministra voluntariamente. O Sinn Fein acusa os unionistas democráticos de atrapalhar a parceria ao tratá-los mal e se recusar a prestar contas por um programa de “energia verde” monitorado por Foster. O programa deve custar à Irlanda do Norte 500 mil libras (US$ 600 milhões) em subsídios considerados pouco regulados.

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Foster, que se viu forçada a deixar o posto de premiê há uma semana, acusou o Sinn Fein de buscar outra eleição apenas dez meses após a última para avançar em suas ambições políticas. Foster foi a primeira mulher a se tornar premiê da Irlanda do Norte, em janeiro de 2016. Fonte: Associated Press.