O referendo que definirá a continuidade ou não do mandato presidencial do boliviano Evo Morales e de oito governadores regionais teve início na manhã deste domingo (10) e, por enquanto, o clima no país é de tranquilidade. A informação é do presidente do Parlamento do Mercosul, deputado dr. Rosinha (PT-PR), um dos observadores internacionais convidados para acompanhar a votação.
Segundo ele, nenhuma manifestação popular foi constatada, seja ou La Paz seja no interior. O presidente do Parlamento do Mercosul disse ainda que os ministros da Côrte proibiram o trânsito de qualquer automóvel sem prévia autorização das autoridades eleitorais durante a realização do referendo.
Por conta disso, os cerca de 4 milhões de eleitores deverão comparecer a pé ao setor de votação. Rosinha disse ter questionado os ministros da Côrte Nacional sobre a possibilidade de essa medida comprometer a presença dos bolivianos nas urnas. “O argumento deles é que a medida foi tomada para evitar que eleitores compareçam em mais de uma zona eleitoral para votar. Parece que isso é comum por aqui”, afirmou.
Pouco antes da abertura da votação, o presidente Evo Morales fez um pronunciamento afirmando que o referendo obrigará uma “reconciliação” dos bolivianos. A informação foi divulgada pela BBC Brasil. “Essa votação obrigará a um reencontro das autoridades, uma reconciliação do povo boliviano. Por isso, é importante a participação de todos”, afirmou o presidente, segundo informou a agência de notícias.