Cientistas egípcios realizarão testes de DNA e outros exames de laboratório nos fetos dos bebês encontrados na tumba do faraó Tutankhamon, com o objetivo de identificar a descendência deles.
O arqueólogo inglês Howard Carter encontrou os fetos mumificados quando descobriu a tumba de Tutankhamon, em 1922. Os especialistas acreditam que eles eram filhos do jovem faraó, mas a identidade da mãe é desconhecida.
Os testes de DNA e a tomografia computadorizada, que devem terminar em dezembro, pela primeira vez possibilitarão a identificação da família do rei egípcio, que morreu com cerca de 18 anos, dez anos depois de ter se tornado faraó.
Segundo os estudiosos, é possível que os fetos tenham sido concebidos por Ankhesenamun, filha de Nefertiti e única mulher do rei. Segundo Zahi Hawass, chefe do Conselho Supremo de Antigüidade do Egito, os exames de laboratório poderão confirmar esta teoria e “devem permitir, pela primeira vez, que se descubra a identidade da múmia de Nefertiti”.
Nefertiti reinou ao lado do marido Akhenaton de 1350 a 1334 a.C., e teve seis filhos. Inicialmente, pensava-se que ela poderia ser a própria mãe de Tutankhamon, sobre quem ainda persistem as dúvidas em relação à descendência. A múmia do jovem faraó foi a primeira a ser submetida a exames de laboratório, em 2005.
