Pelo menos 11 pessoas morreram e outras cinco estão desaparecidas por causa das intensas chuvas que levaram o presidente hondurenho, Manuel Zelaya, a declarar “emergência nacional”. “A situação é grave e toda a cooperação humanitária das nações amigas será bem recebida”, declarou Zelaya em cadeia de rádio e televisão. “A emergência, em nível nacional, se decreta para enfrentar a situação provocada pelas chuvas e ditar as medidas de coordenação e segurança a fim de atender os afetados e reabilitar a estrutura prejudicada pelas inundações.”
Uma depressão tropical provocou desde a semana passada chuvas, que também inundaram regiões da Guatemala. A queda de um muro em um bairro da região oeste da capital hondurenha, Tegucigalpa, matou na segunda-feira três crianças e dois adultos, segundo o chefe nacional do corpo de bombeiros, Carlos Cordero. “Todos os moradores da casa ficaram soterrados.”
Em Sulaco, 170 quilômetros ao norte da capital, morreram um homem e um menino ao tentar cruzar um rio que aumentava sua vazão por causa das chuvas. O temporal deixou outros quatro mortos no domingo. Em 21 municípios da Guatemala também se registram inundações e desabamentos por causa da depressão tropical iniciada na quinta-feira. Nesse país uma criança morreu, arrastada por um rio, e 3.000 casas ficaram danificadas.
