A Marinha da China enviará três navios esta semana para a Somália a fim de proteger navios e tripulantes chineses de ataques piratas, segundo a agência de notícias estatal Xinhua News. Dois destróiers e um navio de suprimentos deixarão a ilha-província de Hainan, no sul da China, no dia 26 de dezembro.
Eles vão patrulhar o Golfo de Aden e áreas da costa somaliana, disse o porta-voz do Ministério de Comércio Exterior, Liu Jianchao, em comunicado na noite de ontem.
“A maior tarefa deles (dos navios) é proteger a segurança das embarcações e tripulantes chineses bem como os navios que transportam material para as organizações humanitárias”, afirmou Liu.
A pirataria tem custado um preço alto demais para o transporte internacional, especialmente no Golfo de Aden, uma das linhas marítimas mais utilizadas do mundo. Os piratas conseguiram cerca de US$ 30 milhões com pedidos de resgate este ano, seqüestrando mais de 40 embarcações na costa da Somália.
Liu disse, no início da semana, que cerca de 20% dos 1.254 navios chineses que passaram pela região sofreram ataques piratas. Sete seqüestros envolveram navios e tripulação da China.
Segundo especialistas, a maioria das embarcações comerciais não são armadas, o que deixa os tripulantes com poucas opções para se defender dos ataques.
