China teme críticas em visita de Obama

Após participar da reunião da Cooperação Econômica dos Países da Ásia-Pacífico (Apec, pela sigla em inglês), em Cingapura, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou na madrugada desta segunda-feira (tarde de ontem no Brasil) a Xangai, para sua primeira visita oficial à China.

Em seu primeiro compromisso, ele se encontraria com 300 universitários da região que o submeteriam a uma sabatina. Até ontem à noite, não estava claro se o evento seria transmitido ao vivo pela mídia chinesa – em razão de seu caráter imprevisível e da possibilidade de declarações de Obama críticas ao regime político chinês. Ferramentas da internet como Facebook, Twitter, YouTube e uma infinidade de blogs são bloqueados pela censura chinesa e inacessíveis no país.

Na cúpula de Cingapura, Obama conclamou os líderes da junta militar de Mianmar a libertar a opositora e ganhadora do Nobel da Paz Aung San Suu Kyi. A questão dos direitos humanos também estará na agenda da visita à China e Obama deve defender o que chama de “valores americanos”, entre os quais estão democracia, liberdade de expressão e religiosa e império da lei.

Obama passaria poucas horas em Xangai antes de ir a Pequim, onde jantaria com o presidente chinês, Hu Jintao. Durante a visita, ambos devem discutir várias questões de alcance global, como recuperação econômica, mudança climática, energia, os programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte e a situação no Afeganistão e no Paquistão.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna