A China suspendeu mais de 20 restrições a investimento estrangeiro em suas áreas de livre comércio, embora analistas apontem que muitos setores da economia do país continuam restritos a aportes estrangeiros.

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As áreas de livre comércio estão sendo utilizadas para testar possíveis alterações em setores como finanças e serviços. Desta maneira, autoridades retiraram 27 restrições de uma lista de setores fechados a estrangeiros, conforme relatos do gabinete presidencial nesta sexta-feira.

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Entre as áreas que tiveram restrições retiradas estão equipamentos ferroviários, produção de medicamentos e auditoria, parques temáticos e carros elétricos. Apesar disso, analistas afirmam que as alterações nas regras foram pequenas e o mercado segue desapontado com as poucas possibilidades oferecidas nestas áreas.

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“A lista de bloqueio continuam frustrante e longa”, afirmou o vice-presidente de operações com a China do Conselho de Negócios EUA-China, Jake Parker, que representa mais de 200 companhias norte-americanas que fazem negócios no país asiático.

Estrangeiros ainda sofrem restrições em cerca de 100 setores diferentes nestas áreas de livre comércio, incluindo áreas como seguro de vida, gestão de ativos e outros setores importantes para companhias de serviços dos EUA, explicou Parker. “É uma oportunidade perdida para demonstrar o compromisso com a reforma econômica”, completou o executivo.

A China tem 11 zonas de livre comércio, entre elas Shanghai, que foi a primeira a ser lançada, em 2013. Neste ano, foram criadas novas áreas em Liaoning e Shaanxi.

De acordo com o último pronunciamento das autoridades chinesas, estrangeiros agora poderão subscrever bônus do governo e oferecer serviços de análise de rating. Ainda não está claro se as companhias registradas nas regiões de livre comércio poderão se beneficiar das novas regras em toda a China ou apenas nos limites das áreas. Fonte: Dow Jones Newswires.