A China continua a se opor às sanções unilaterais contra a Coreia do Norte tomadas sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, afirmou o principal negociador do país sobre o programa nuclear norte-coreano. Wu Dawei também disse a seu homólogo sul-coreano que a China “se opõe firmemente” à implantação, pela Coreia do Sul, de um avançado sistema de defesa antimíssil dos EUA, que ameaçaria sua própria segurança.

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“O lado chinês se opõe à imposição de sanções tomadas fora do âmbito da resolução do Conselho de Segurança 2321”, disse Wu.

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Wu também pressionou para uma retomada das negociações de seis países sobre os programas nucleares da Coreia do Norte que foram paralisadas depois que os norte-coreanos se afastaram do grupo, em 2009. As negociações envolviam as Coreias do Norte e do Sul, a China, os EUA, o Japão e a Rússia.

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Principal fonte de ajuda e apoio diplomático à Coreia do Norte, a China concorda relutantemente com as sanções da ONU, mas defende que estas deveriam ser usadas com moderação, como um incentivo para que a Coreia do Norte volte a conversar.

A China pede que a Coreia do Sul “dê peso às preocupações da China” sobre o Terminal de Defesa Aérea de Alta Altitude (THAAD, na sigla em inglês), um sistema de mísseis que pretende contra-atacar as ameaças nucleares e de ataques aéreos da Coreia do Norte. A Rússia também se opõe ao sistema, dizendo que ele poderia ajudar os EUA a monitorar seus próprios mísseis e outros desenvolvimentos militares.

Fonte: Associated Press