O Ministério das Relações Exteriores da China pediu que todos os lados envolvidos mostrem calma, após o anúncio da Coreia do Norte de que planeja lançar um satélite, contrariando resoluções anteriores da Organização das Nações Unidas. Um porta-voz do ministério chinês, Lu Kang, também mostrou ceticismo em relação aos pedidos dos Estados Unidos por novas sanções contra Pyongyang por causa de seu teste nuclear de 6 de janeiro.

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As declarações de Lu são divulgadas no momento em que diplomatas norte-americanos pressionam a China a usar sua influência econômica e política sobre a Coreia do Norte para interromper essas ações. Pequim rejeitou os pedidos dos EUA por sanções mais duras, argumentando que não deseja provocar mais tensões nem desestabilizar a península coreana.

Já o governo da Coreia do Sul advertiu para consequências “duras”, caso a Coreia do Norte não abandone seus planos de lançar um foguete de longo alcance. Segundo os críticos, o lançamento é na verdade um teste de tecnologia para mísseis balísticos.

Na terça-feira, a Coreia do Norte informou organizações internacionais sobre seus planos para lançar um satélite de observação da Terra em um foguete, entre 8 e 25 de fevereiro. A se julgar por casos anteriores, as advertências não devem fazer o país recuar.

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Em 6 de janeiro, os norte-coreanos anunciaram um teste de uma bomba de hidrogênio, no quarto teste nuclear do país.

O Conselho de Segurança da ONU já aprovou resoluções que proíbem a Coreia do Norte de se envolver em qualquer atividade balística. O principal diplomata dos EUA para o leste da Ásia, Daniel Russel, disse em Washington que a comunidade internacional deve impor “consequências reais” para o comportamento desestabilizador de Pyongyang, pedindo sanções mais duras contra o país. Fonte: Associated Press.

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