A China desmentiu nesta quinta-feira uma notícia divulgada no dia anterior segundo a qual Pequim fornecera informações de inteligência à Agência Internacional de energia Atômica (AIEA) sobre o programa nuclear iraniano.
A China opõe-se ao endurecimento das sanções do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) contra Teerã.
O Irã argumenta que seu programa nuclear tem apenas fins pacíficos, como a produção de energia. Já alguns países, com os EUA à frente, acreditam que o governo iraniano busca em segredo construir armas. No fim de 2006, o Conselho de Segurança aprovou um pacote de sanções ao país sobre o tema, vencendo a resistência de China e Rússia.
A informação, publicada pela Associated Press, é "totalmente sem fundamento e tem motivações escusas", disse Jiang Yu, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China.
A agência de notícias divulgou na quarta-feira, baseada em informações de dois altos diplomatas, que a China havia fornecido informações sobre o programa nuclear do Irã à AIEA. Essa atitude demonstraria o crescente temor de várias nações em relação aos objetivos de Teerã com relação ao assunto.
A funcionária do ministério reafirmou a posição da China: o caso deve ser resolvido de forma pacífica, através do diálogo. As partes devem mostrar "flexibilidade" para encontrar uma solução adequada para o impasse, segundo ela.