A China informou ao governo australiano que a investigação criminal sobre os funcionários da Rio Tinto está focada nas questões econômicas e comerciais e não em espionagem, relatou hoje o ministro de Relações Exteriores da Austrália, Stephen Smith.
“Está claro que o foco está na investigação criminal ou judicial, ligado às negociações de minério de ferro em 2009. E não em espionagem”, reconheceu Smith à rede de televisão Australian Broadcasting Corp. Mas as autoridades australianas estão pressionando por mais detalhes, acrescentando que a China ainda não revelou nenhuma evidência que sustente as prisões.
O governo chinês prendeu um cidadão australiano, Stern Hurn, e mais três funcionários da companhia, no dia 5 de julho, sob a acusação de corrupção. A empresa anglo-australiana liderava, na ocasião, o processo de renegociação de preços de minério de ferro com as companhias chinesas. A mídia estatal informou que os executivos da Rio Tinto eram acusados de corrupção.