China e Mianmar entregaram à Organização Mundial de Saúde (OMS), nesta segunda-feira (19), relatórios otimistas sobre a recuperação dos dois países após recentes desastres naturais. Ambos também agradeceram doadores internacionais pelo auxílio. O encontro de uma semana da Assembléia Mundial da Saúde começou com um minuto de silêncio pelas vítimas do ciclone em Mianmar e do terremoto na China. "Em apenas poucos segundos, dezenas de milhares de vidas foram perdidas", disse o ministro da Saúde chinês, Chen Zhu, aos delegados no evento anual.
Trabalhadores de saúde utilizaram "cada segundo para salvar vidas e prevenir e controlar epidemias", lembrou Chen. "O resgate do terremoto e o esforço para aliviar (a situação) recebeu forte apoio dos filhos e filhas da nação chinesa, inclusive de compatriotas de Hong Kong, Macau e Taiwan".
"Em nome do governo chinês, gostaria de expressar nossa gratidão pelo apoio da comunidade internacional", disse Chen. Funcionários chineses disseram que o número de mortos no terremoto ocorrido em 12 de maio pode superar a marca de 50 mil.
Já o embaixador de Mianmar, Wunna Maung Lwin, disse que o ciclone formado no início de maio foi o pior já registrado no país do sudeste asiático. "O governo e o povo de Mianmar são gratos às nações amigas, às Nações Unidas, às organizações não-governamentais, aos indivíduos e a todos os amigos próximos e distantes pela simpatia e pelas condolências expressadas, pela sua bondosa generosidade em doar provisões para alívio emergencial, bem como pelo auxílio financeiro", disse ele.
