Uma autoridade da província chinesa de Xinjiang, no noroeste do país, disse hoje que todos os alunos de um polêmico programa aplicado em centros de detenção locais, com o objetivo de combater a radicalização na região, se “formaram” e levam “vidas felizes”.

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Shohrat Zakir, governador de etnia uigur de Xinjiang, fez o comentário durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, como parte da estratégia de propaganda que Pequim lançou após o Congresso dos EUA ter aprovado na semana passada um projeto de lei que condena a repressão pelo governo chinês de muçulmanos étnicos na província.

Recentes iniciativas do Congresso americano para proteger os direitos humanos em Xinjiang e em Hong Kong, cujo governo enfrenta manifestações pró-democracia há mais de seis meses, agravaram as tensões entre EUA e China, que desde outubro tentam fechar um acordo prévio para aliviar a disputa comercial bilateral que se arrasta desde meados do ano passado.

Em contraste com a declaração de Zakir, uigures e outras minorias étnicas muçulmanas de Xinjiang alegam que familiares continuam detidos arbitrariamente em campos e prisões da região. Com informações da Associated Press.

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