As autoridades chinesas afirmaram que o ataque a policiais na semana passada, que resultou em 11 mortos e quatro feridos, foi orquestrado por um grupo de extremistas religiosos. As mortes no condado de Wushi, em Xinjiang, fazem parte de uma série de ataques na região, onde a maior parte da população é da etnia muçulmana uigur – uma minoria de origem turcomana que habita a região há muito tempo.
A China costuma classificar os ataques como obra dos separatistas uigur, inspirados por islamitas radicais. Críticos dizem que as políticas opressivas da China e rígidos controle religiosos impulsionam a violência na região.
Um breve relatório postado no site do governo regional no domingo alegou que um homem chamado Mehmut Tohti iniciou uma campanha religiosa há três anos. Desde setembro ele estaria chefiando um grupo de 13 pessoas. O documento, que cita investigações policiais, disse que a partir de janeiro o grupo comprou veículos, produziu artefatos explosivos e promoveu testes com explosivos para se prepararem para atacar veículos da polícia.
As autoridades declaram que na sexta-feira a polícia atirou e matou oito pessoas que os atacaram com facões e carros usados como bombas. Outros três suspeitos foram mortos com a explosão de bombas, que feriram dois civis e dois policiais na prefeitura de Aksu. Fonte: Associated Press.