A China condenou os Estados Unidos depois que um navio de guerra norte-americano navegou perto de uma das ilhas controladas por Pequim nas disputadas águas do Mar do Sul da China. Vietnã, Malásia, Brunei, as Filipinas e Taiwan também reivindicam as águas.

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A porta-voz do Ministério da Defesa da China, Yang Yujun, emitiu uma declaração dizendo que a ação dos EUA “violou gravemente a lei chinesa, sabotando a paz, a segurança e a boa ordem das águas, e minou a paz e a estabilidade da região”, segundo informou a agência oficial de notícias Xinhua.

De acordo com Yujun, as tropas chinesas e da marinha, além dos aviões de guerra,

tomaram medidas imediatas depois que identificaram o navio de guerra EUA, advertindo para que “saísse rapidamente”.

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A operação dos EUA foi “pouco profissional e irresponsável para a segurança das tropas de ambos os lados, e pode causar consequências extremamente perigosas”, disse Yujun. “As forças armadas chinesas vão tomar todas as medidas necessárias para assegurar a soberania e a segurança da China, não importa onde as provocações dos EUA podem levar”, acrescentou.

O destruidor de mísseis USS Curtis Wilbur navegou 22 quilômetros nas águas da ilha de Triton, no arquipélago de Paracel, e “desafia as tentativas de demanda de três países [China, Taiwan e Vietnã] de restringir os direitos e as liberdades de navegação”, disse o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Mark Wright, mostrando a posição dos EUA de que a rota marítima crucial deve ser tratada como água internacional.

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A China, Taiwan e Vietnã têm feito reivindicações sobrepostas nas regiões e requerem

aviso prévio de navios que transitam onde eles consideram seu território. A última operação foi particularmente dirigida contra a China, diante do aumento das tensões com os EUA e os seus vizinhos do Sudeste Asiático pela construção maciça de ilhas e pistas de pouso nas áreas contestadas.

Em outubro, outro navio de guerra dos EUA navegou nas ilhas Spratly próximas a Subi Reef, onde a China construiu sete ilhas artificiais.

Os EUA dizem que as tentativas de restringir o direito de navegação e exigir aviso prévio são incompatíveis com o direito internacional. Fonte: Associated Press