Um tribunal do sudoeste da China condenou hoje seis homens à morte por crimes cometidos pela gangues às quais pertenciam. Outras 25 pessoas acusadas de pertencer a organizações mafiosas receberam sentenças de prisão que variam entre um e 18 anos. Tratam-se das primeiras condenações resultantes de uma ação policial que vem sendo realizada a um mês.

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Em dois julgamentos separados nos tribunais intermediários da cidade, dois líderes de gangues e o integrante de uma delas foram sentenciados à morte. Outros três foram condenados à morte, com prorrogação de dois anos, segundo um site de tribunais chineses. Este tipo de sentença costuma ser comutada para prisão perpétua na China.

Em um dos casos, o líder de gangue Yang Tianqing foi condenado à morte por agressão e chantagem, posse ilegal de armas e outras acusações. Desde 2005, Yang contratava criminosos recém saídos da cadeia e desempregados para aterrorizar pessoas em quatro distritos da cidade de Chongqing. Liu Chenghu, integrante da gangue, também foi condenado à morte por cinco acusações, entre elas por participar de uma organização mafiosa.

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Em outro caso, que envolve 22 pessoas, Liu Zhongyong recebeu a pena capital por liderar e organizar um grupo criminoso, assassinato, agressão e outras acusações. Liu também foi condenado por ter uma mina ilegal de carvão que desabou duas vezes, matando três pessoas.

Mais de 1.544 suspeitos foram detidos em Chongqing, o maior município da China, desde que a polícia iniciou suas ações contra as gangues em junho. Mais de doze grupos criminosos foram desmantelados. Em agosto, o vice-chefe de polícia da cidade foi preso após uma investigação interna do Partido Comunista sob acusação de proteger as gangues locais. Integrantes do governo local também foram detidos.

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