A China saudou nesta quarta-feira a promessa da Síria em renunciar às armas químicas e ceder seu arsenal de gás tóxico, segundo o porta-voz do ministério de Relações Exteriores da China, Hong Lei.

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Na terça-feira, o regime do presidente Bashar Assad disse que assinará um tratado da Organização das Nações Unidas que proíbe o uso de armas químicas. Mais tarde, em resposta ao posicionamento sírio, o presidente dos EUA adiou a ameaça de fazer uma ofensiva militar contra a Síria.

“Parabenizamos as recentes declarações do governo sírio”, disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Hong Lei, em uma coletiva de imprensa regular em Pequim. “Esperamos que todos os lados relevantes possam aproveitar esta oportunidade para resolver o problema da Síria através de meios diplomáticos e políticos”, acrescentou.

De acordo com um plano apresentando por Moscou, a Síria deve colocar as armas químicas sob controle internacional, o que atenuou as ameaças de ataques militares lideradas pelos EUA.

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Washington acusa as forças do regime de usar armas químicas para matar 1.429 pessoas no mês passado. Os EUA estavam buscando apoio internacional para tomar uma ação punitiva contra Assad.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, pediu que Damasco colocasse as armas químicas sob controle internacional e, em seguida, destruísse os armamentos – uma medida que foi bem recebida por Pequim na terça-feira.

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A China tem poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas e, ao longo do conflito sírio, se uniu à Rússia para bloquear resoluções apoiadas por Washington e seus aliados. Pequim tem regularmente pedido uma “solução política” para a crise na Síria. Fonte: Dow Jones Newswires.