O Conselho de Estado da China, o gabinete do governo chinês, forneceu hoje os detalhes do plano de estímulo para as indústrias de petróleo e petroquímica, afirmando que a nação pretende processar 405 milhões de toneladas métricas de petróleo bruto por ano até 2011, equivalente a 8,13 milhões de barris por dia. A meta marcaria um aumento de 18% em relação à média de 6,87 milhões de barris por dia que as refinarias processaram no ano passado.

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“O aumento no volume de petróleo que deve ser processado pelas refinarias muito provavelmente será atendido pelas importações, uma vez que a produção nos campos domésticos tem sido lenta nos últimos anos”, comentou Qiu Xiaofeng, analista de petróleo da with China Merchants Securities. A produção de petróleo da China cresceu apenas 2,3% no ano passado, enquanto as importações saltaram cerca de 10%.

Seis grandes projetos de refino e oito de etileno serão colocados em linha até 2011, para se estabelecer 20 bases de refino com capacidade anual de processamento de petróleo de mais de 10 milhões de toneladas e 11 bases de produção de etileno com produção anual acima de 1 milhão de toneladas, segundo o plano de estímulo. Projetos específicos não foram identificados.

Também serão realizados estudos em planos para mais projetos de refino e petroquímicos no sudoeste, depois da assinatura de um acordo para construir um oleoduto ligando a região com o país vizinho de Mianmar. Trabalhos preliminares sobre a expansão de dois a três projetos existentes trazendo recursos externos em cooperação com parceiros estrangeiros também estarão no foco no curto prazo, disse o conselho.

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O país pretende produzir 247,5 milhões de toneladas de derivados de petróleo e 15,5 milhões de toneladas de etileno anualmente até 2011, segundo o plano.

A China também aumentará a reserva estratégica de derivados de petróleo e começará a esboçar um sistema para reservas comerciais de derivados de petróleo, em linha com os estoques comerciais de petróleo.

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O governo central apoiará empresas domésticas na exploração e desenvolvimento de recursos no exterior por meio da extensão de crédito preferencial e políticas de câmbio e fiscais. Fusões e aquisições domésticas de empresas estatais também serão encorajadas.

Dentro do plano, o país fechará todas as unidades de refino com capacidade de processamento anual inferior a 1 milhão de toneladas, conforme anunciado anteriormente pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma. As informações são da Dow Jones.