O presidente do Chile, Sebastián Piñera, designou ontem o advogado Rodrigo Alvarez como novo ministro de Energia, em substituição a Fernando Echeverría, que renunciou por conflitos de interesse.

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Alvarez, militante da ultraconservadora União Democrata Independente, era vice-ministro da Fazenda. Ele foi eleito para deputado em diversas ocasiões e até março do ano passado era presidente da Câmara de Deputados.

Echeverría protagonizou uma situação embaraçosa para o governo Piñera na quinta-feira ao anunciar sua renúncia três dias após ser juramentado na pasta de Energia porque, segundo informou, constatou que uma de suas empresas – uma construtora – tem negócios com companhias elétricas e com a estatal Empresa Nacional do Petróleo.

Logo após empossar Alvarez, Piñera disse que entre as tarefas do ministro está a de duplicar a produção energética, desenvolver uma matriz energética segura, limpa e amigável para o meio ambiente, além de diminuir os custos da energia, que são muito mais altos do que os praticados em países vizinhos.

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Alvarez também terá de desenvolver energias renováveis não convencionais, como a geotérmica, já que o Chile possui 25% dos vulcões do mundo, e também a energia das correntes marítimas de um país que tem uma costa com extensão superior a 5 mil quilômetros.

Piñera anunciou uma reformulação de seu ministério no dia 18 de julho com a troca de ocupantes de oito pastas, após o índice de aprovação de seu governo cair para apenas 30%, de acordo com pesquisas recentes. Na ocasião, além da pasta de Energia, Piñera trocou os titulares da Educação, Justiça, Planejamento, Mineração, Obras Públicas, Economia e seu porta-voz. As informações são da Associated Press.

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