Austrália e Chile assinaram nesta quarta-feira (30) um Tratado de Livre Comércio (TLC) que, segundo destacou o chanceler chileno Alejandro Foxley, oferecerá a seu país a oportunidade de trabalhar com seu novo sócio frente a “estes gigantescos mercados da região Ásia-Pacífico”.

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O acordo — o primeiro alcançado pelo governo trabalhista australiano de Kevin Rudd e o quinto de sua história — foi assinado pelo ministro de Relações Exteriores, Stephen Smith, e pelo chanceler Foxley, durante um ato na sede do parlamento do país, em Canberra.

“Ao Chile interessa que aumentemos os vínculos em todos os âmbitos através do oceano que nos une”, disse Foxley. “Por isso assinamos acordos com China, Índia, Coréia do Sul, Japão e com o P-4 (grupo que compõe junto a Brunei, Singapura e Nova Zelândia)”.

O chanceler também mencionou que o Chile assinou tratados de livre comércio com 55 países desde 1990, associando-se “com nações afins, que foram capazes que dar um salto rumo ao desenvolvimento”.

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O representante chileno destacou que o capítulo sobre os bens incluídos no TLC “é bastante ambicioso, uma vez que estabelece apenas duas listas, uma imediata e outra em um prazo de seis anos”.

“A desoneração é quase total de imediato, porque 97% dos bens ficam sem imposto”, detalhou o chanceler.

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O intercâmbio comercial entre os dois países chegou em 2007 aos US$ 494 milhões. Ao todo, 237 empresas chilenas exportaram 380 produtos à Austrália no ano passado.