Autoridades de Chile e Argentina se reunirão nesta quinta-feira (8) em San Carlos de Bariloche, 1.750 quilômetros ao sudoeste de Buenos Aires, para coordenar a ajuda às vítimas e outras ações para enfrentar as conseqüências da erupção do vulcão Chaitén, que na última madrugada lançou material incandescente.
"Aproximadamente às 23h40 (00h40 de Brasília) e durante 10 minutos houve uma atividade concentrada com emissão de pequenas pedras incandescentes", descreveu hoje o ministro da Defesa chileno, José Goñi.
"O perigo é evidente", disse Goñi ao explicar sua decisão de evacuar a partir de hoje e forçadamente mais de cem moradores que resistem e não querem deixar a região de maior perigo, concentrada em torno do Chaitén.
"É impossível" determinar a duração do fenômeno, insistiu Gñi.
O ministro acrescentou que as autoridades de governo chilenas e argentinas permanecem em contato para enfrentar esta emergência no Chile, mas que levou grande quantidade de cinzas para cidades argentinas.
As duas presidentes (Michelle Bachelet, do Chile, e Cristina Kirchner, da Argentina), os Ministérios de Relações Exteriores, os ministros de Meio Ambiente e Defesa dos dois países estão em contato permanente.
"Hoje esperamos concretizar um encontro com o vice-presidente da Argentina", Julio Cobos, que está visitando o local para conversar sobre "o abastecimento e a circulação de pessoas e bens pelo território argentino" desde a cidade chilena de Osorno em direção ao sul, explicou Goñi.
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