Chile e Argentina manifestam apoio a Correa

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, manifestou pleno apoio ao governo de seu colega equatoriano, Rafael Correa, e pediu uma reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para discutir os recentes acontecimentos no Equador. “Nós entramos em contato com os presidentes dos países que compõem a Unasul (…) para convocar uma reunião e mostrar que o apoio dos países democráticos à democracia equatoriana é total e irrestrito”, declarou Piñera. O apoio também foi dado pela Argentina.

Piñera disse ter conversado com Correa e manifestado o apoio do Chile “ao presidente, ao povo, à ordem constitucional e à democracia do Equador”. A Unasul é formada por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

O governo da Argentina também manifestou apoio a Correa, em meio aos violentos protestos encabeçados por integrantes da polícia e das forças armadas equatorianas. “O governo da Argentina rejeita categoricamente a revolta das forças militares e policiais que colocam em risco as instituições democráticas do Equador”, manifestou o Ministério das Relações Exteriores, por meio de nota.

“A América Latina não aceita mais ataques contra a democracia nem tentativas de brincar com a vontade manifestada pelo povo nas urnas”, afirma a chancelaria argentina. A presidente do país, Cristina Fernández de Kirchner, desmarcou os compromissos que teria na tarde de hoje para colocar-se a par da situação no Equador. O governo equatoriano fala em golpe.

O marido dela, o ex-presidente argentino Nestor Kirchner, é o atual secretário-geral da Unasul. Cristina e Nestor Kirchner acompanham atentamente os acontecimentos no Equador, disseram fontes do país. As informações são da Dow Jones.

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