O governo do Chile demitiu hoje o chefe do Serviço de Oceanografia (conhecido como Shoa), sob alegação de que ele falhou em fornecer informações claras sobre o tsunami que aconteceu após o terremoto de sábado. O comandante Mariano Rojas foi demitido de seu cargo enquanto o chefe da Marinha abria uma investigação “sobre as circunstâncias do processo de decisão após a catástrofe natural que atingiu o país”, afirma um comunicado oficial.

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Juntamente com a agência de emergências, a Onemi, e o escritório do presidente, o Shoa lidera a resposta oficial ao grande terremoto de magnitude 8,8 graus e às consequentes ondas que mataram mais de 800 pessoas e deixaram mais de 2 milhões desabrigadas.

Já no dia seguinte ao do desastre, oficiais militares admitiram um “erro de diagnóstico” e disseram que transmitiram “informações nada claras” à presidente Michelle Bachelet sobre levantar ou manter o alerta de tsunami ao longo da costa. Numa série de mensagens oficiais contraditórias, o alerta foi emitido e retirado várias vezes, enquanto três enormes ondas atingiram a costa, devastando cidades e vilas. As informações são da Dow Jones.

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