O vice-presidente norte-americano, Dick Cheney, e o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, John McCain, visitaram hoje o Iraque, início da semana que marca os cinco anos da invasão norte-americana no país. Cheney reafirmou o apoio dos EUA aos iraquianos, no que ele definiu como a "difícil mas histórica rota para a democracia". "É bom estar de volta ao Iraque", disse Cheney, após uma reunião de uma hora com o primeiro-ministro do país, Nouri al-Maliki.
Cheney, que esteve no Iraque quase um ano atrás, afirmou ter notado avanços legislativos vitais para o futuro do país. Ele também disse não haver dúvidas sobre a melhoria na segurança. Al-Maliki também citou as melhorias na segurança e disse que ele e o vice-presidente dos EUA conversaram sobre as negociações para se chegar a uma base legal para a presença das tropas norte-americanas no território iraquiano e estabelecer os direitos legais e obrigações das tropas.
Enquanto isso, explosões ocorreram em locais próximos à fortificada Zona Verde pouco após a chegada de Cheney. Helicópteros de combate sobrevoaram a região central de Bagdá, mas não foram divulgados detalhes sobre as causas das explosões.
McCain, o candidato republicano à presidência, encontrou-se com o primeiro-ministro iraquiano pouco antes de Al-Maliki se encontrar com Cheney. O candidato falou sobre a importância de os EUA manterem o compromisso no Iraque, e avaliou que a operação militar conjunta entre EUA e as forças locais para retirar a Al-Qaeda no Iraque de seu último bastião urbano, Mossul, 360 quilômetros ao norte de Bagdá, será difícil, mas importante. "Nós reconhecemos que a Al-Qaeda está em fuga, mas eles não estão derrotados", disse McCain, após o encontro com o primeiro-ministro.