O chefe militar do Hezbollah no Líbano, Mustafa Badreddine, morreu na última terça-feira em uma explosão em Damasco, capital da Síria, um golpe para o grupo xiita. O grupo, que é inimigo declarado de Israel, é considerado uma “organização terrorista” pelo governo dos Estados Unidos.

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Badreddine, de 55 anos, tinha sido o mentor do envolvimento do grupo na guerra civil da Síria desde que os combatentes do Hezbollah se juntaram à batalha no lado das forças do presidente Bashar Assad contra aqueles que tentam removê-lo do poder, segundo a imprensa pró-Hezbollah. Hezbollah, junto com o Irã, tem sido um dos apoiadores mais fortes de Assad.

Segundo o grupo, o ataque ocorreu perto do aeroporto de Damasco, sem dar mais detalhes. O aeroporto fica perto do santuário xiita de Sayyida Zeinab, onde o grupo tem ampla presença e várias posições militares.

O Hezbollah disse que vários outros militantes ficaram feridos na explosão e que irá investigar a natureza da explosão, se foi resultado de um ataque aéreo, ataque com mísseis ou artilharia.

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Na terça-feira à noite, o Hezbollah negou relatos de que a Força Aérea de Israel atingiu um comboio do Hezbollah na fronteira Líbano-Síria.

A morte de Badreddine é o maior golpe para o grupo militante desde 2008, quando houve o assassinato de seu predecessor, Imad Mughniyeh, que foi morto em um ataque com bomba em Damasco. Fonte: Associated Press.

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