Chefe da Al-Qaeda no Paquistão está morto, diz fonte

O chefe da Al-Qaeda no Paquistão e seu braço direito foram mortos nesta semana, segundo um funcionário das forças dos EUA de combate ao terrorismo. Os homens a quem ele se referiu supostamente são o queniano Usama al-Kini, e seu braço direito, o xeque Ahmed Salim Swedan. Ambos teriam sido atingidos por um míssil disparado de um avião não tripulado. “Tudo leva a crer que essas duas importantes figuras terroristas estão mortas”, disse o funcionário.

As autoridades acreditam que al-Kini estava por trás do atentado com um carro-bomba que em setembro do ano passado matou 60 pessoas no Hotel Marriot de Islamabad, capital do Paquistão. Ele também estaria ligado a uma fracassada tentativa de matar a ex-primeira-ministra do Paquistão, Benazir Bhutto.

A fonte não disse como os homens morreram, mas, de acordo com o jornal “The Washington Post”, que foi o primeiro a revelar a história, os integrantes da Al-Qaeda foram mortos em 1º de janeiro, num ataque de mísseis no norte do Paquistão. Segundo o jornal, eles foram atingidos por um míssil Hellfire disparado pelo avião não tripulado Predator, operado pela CIA.

A agência não quis comentar a informação, mas um funcionário disse ao “Post” que o ataque teve como alvo um edifício utilizado para treinamento com explosivos. “Eles morreram quando preparavam novos atos terroristas”, disse o funcionário. Al-Kini e Swedan também estavam na lista dos mais procurados pelo FBI por causa de suas ligações com atentados a bomba contra embaixadas dos EUA no leste da África, em 1998. As informações são da Dow Jones.

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