Quito – A chanceler do Equador, María Fernanda Espinosa, renunciou nesta quinta-feira (6) ao cargo após quase um ano de funções, sem dar explicações sobre o motivo da renúncia.
A ministra apresentou hoje um relatório de trabalho no qual expressou que sua tarefa no governo foi a de "dignificar nossa condição de país soberano".
"Estamos estruturando as bases para chegar a uma chancelaria revolucionária e para estar à altura da revolução cidadã", disse a ex-chanceler.
Segundo fontes do Ministério das Relações Exteriores, a saída de María Fernanda, anunciada ontem, deve-se a "problemas de saúde".
Porém, o presidente Rafael Correa havia criticado no sábado o desempenho do ministério.
Segundo Correa, a chancelaria apresentou erros no tratamento ao presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, durante a inauguração da Assembléia Constituinte, e disse ainda que o serviço diplomático no exterior parecia uma "múmia".
A ex-chanceler detalhou ainda o trabalho realizado em 2007, desde que assumiu em 15 de janeiro, no início do governo de Correa.
Destacou o trabalho a favor dos imigrantes equatorianos, a relação com a Colômbia e o tema das dedetizações na zona fronteiriça do Equador, o trabalho na área de comércio exterior e a iniciativa a favor de manter o petróleo na terra do bloco ITT na Amazônia.
O governo não anunciou ainda quem substituirá María Fernanda.