Centenas de pessoas se reuniram do lado de fora do Kremlin, em Moscou, para lembrar os 40 dias desde a morte de um político que fazia oposição do governo da Rússia. Boris Nemtsov foi morto a tiros em 27 de fevereiro enquanto caminhava perto do palácio do governo russo e ainda está claro quem ordenou o ataque.

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A ponte onde Nemtsov foi encontrado morto estava lotada nesta manhã de pessoas que o apoiavam, carregando flores e velas. Alguns carros que passavam pelo local tinham fotos de Nemtsov na janela.

A morte do oposicionista provocou um dos maiores protestos na Rússia em anos, com pessoas culpando o Kremlim por gerar um clima de ódio, já que Putin estimulou seus partidários a criticar o que ele descreve como um “Ocidente hostil”.

“Nós queremos mostrar que eles não vão nos assustar”, disse Ilya Yashin, amiga e aliada de Nemtsov. “Queremos mostrar que vamos conseguir transformar a Rússia no país que Nemtsov queria, pelo qual ele morreu e do qual ele não sentiria vergonha”, acrescentou.

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Cinco suspeitos, todos da república predominantemente muçulmana da Chechênia, foram detidos. No entanto, apoiadores de Nemtsov acreditam que ao culpar extremistas islâmicos os investigadores estão tentando transferir a responsabilidade do governo para uma minoria com reputação controversa. Fonte: Associated Press.