O ministro das Relações Exteriores do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani, acusou a Arábia Saudita e seus aliados de orquestrarem uma “campanha sem precedentes” para justificar os esforços para minar a soberania do país. Hoje, quatro ministros de países vizinhos do Golfo se encontraram no Cairo para considerar seus próximos passos em uma das priores crises diplomáticas na região em décadas.

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O Catar enfrenta uma potencial explosão de novas medidas punitivas por parte da Arábia Saudita, do Egito, do Bahrein e dos Emirados Árabes Unidos, além de outros países árabes, depois que o Catar rejeitou cumprir uma lista de demandas de 13 pontos, que incluem o encerramento dos laços diplomáticas com o Irã, o fechamento da base militar da Turquia no país e o fim da rede de televisão Al Jazeera.

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Acusando o governo catariano de apoiar grupos extremistas, os quatro países árabes cortaram relações diplomáticas com o reino do Catar em 5 de junho e impuseram uma proibição de transporte na nação rica em energia de 2,2 milhões de pessoas. Funcionários do governo catariano, no entanto, negaram consistentemente as alegações.

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Nesta quarta-feira, al-Thani criticou os países árabes liderados pela Arábia Saudita, ao dizer que as alegações deles eram “claramente projetadas para gerar sentimentos anti-Catar no Ocidente” e que suas demandas não apresentavam “queixas razoáveis e acionáveis”. Segundo o ministro, o Catar “continua a pedir o diálogo, apesar do cerco, que é uma agressão clara e um insulto a todos os órgãos e organizações de tratados internacionais”. Fonte: Dow Jones Newswires.