A investigação sobre a misteriosa morte do fiscal Alberto Nisman há pouco mais de um ano mudou de direção nesta terça-feira com a decisão de um tribunal superior de transferir o caso da justiça federal ante as evidências que respaldam a hipótese de um assassinato vinculado à sua função.

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Nisman estava à frente da investigação pelo atentado contra um centro judaico de Buenos Aires em 1994 e da posterior denúncia contra a ex-presidente Cristina Kirchner por suposto encobrimento do caso. Ele foi achado morto com um disparo na cabeça em 18 de janeiro de 2015.

Os três membros da Câmara Nacional Criminal e Correcional resolveram por unanimidade conduzir o caso para o foro federal por considerar que “existem razões mais que plausíveis para poder dar crédito à hipótese máxima que sugerem os acusadores, tanto públicos quanto privados, de supor que a morte de Alberto Natalio Nisman também pode ser resultado da atividade de terceiras pessoas no marco de sua função”.

A causa tramitava até agora na justiça criminal e correcional por se tratar de uma morte duvidosa.

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Nisman foi achado morto no banheiro de seu apartamento em Buenos Aires quatro dias depois de denunciar que a então presidente Kirchner, seu chanceler Héctor Timerman e funcionários do governo por suposto encobrimento de cidadãos iranianos envolvidos no atentado contra o centro judaico.

Agora, a causa Nisman deve ir a soretio para definir qual juiz vai assumir a investigação da sua morte. Fonte: Dow Jones Newswires.

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