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Caso da ZTE tem sido avaliado pelos EUA em vários níveis, diz Casa Branca

O vice-porta-voz da Casa Branca, Raj Shah, confirmou nesta segunda-feira que os Estados Unidos avaliam a situação da ZTE Corp., uma empresa chinesa sujeita a sanções potencialmente duras dos americanos. Mais cedo, a agência Dow Jones Newswires havia reportado, a partir de fontes dos governos dos EUA e da China, que as duas nações negociam o tema, o que poderia envolver a retirada dessas sanções por Washington, em troca do alívio chinês em tarifas agrícolas para os americanos. “O caso da ZTE tem sido avaliado pelo governo dos EUA em vários níveis”, afirmou Shah em entrevista coletiva.

O porta-voz disse que o presidente Donald Trump pediu ao secretário do Comércio, Wilbur Ross, que revise as sanções, desde que respeitando as leis e regulações aplicáveis ao caso. A ZTE é uma companhia de equipamentos de telecomunicações que enfrenta um veto do governo dos EUA de que empresas americanas possam comprar seus produtos.

Shah ainda comentou outros temas, entre eles os violentos incidentes no Oriente Médio, com dezenas de mortos em protestos de palestinos contra a mudança da embaixada de Israel de Tel-Aviv para Jerusalém. Os palestinos querem Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado independente. “O Hamas é responsável pela morte dos palestinos”, afirmou o porta-voz, referindo-se ao grupo muçulmano que comanda a Faixa de Gaza e tem um histórico de conflitos com os israelenses. “É uma tentativa de propaganda”, disse Shah.

Ainda em questões internacionais, o porta-voz disse que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, tem mostrado “sinais de boa vontade”. Trump deve se reunir com Kim em Cingapura em 12 de junho para tentar convencer o norte-coreano a desistir de seu programa nuclear e de mísseis. O presidente americano já elogiou alguns dos passos recentes de Kim, mas disse que não há garantia de que haverá um acordo.

O porta-voz disse ainda que Trump deve contatar congressistas nesta semana, com a intenção de receber apoio para suas indicações. Ele tratou especificamente do caso de Gina Haspel, indicada por Trump como diretora da CIA. O nome dela é rechaçado por parte do Congresso, diante do fato de que ela comandou operações que envolviam a tortura de suspeitos por terrorismo.

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