Casa Branca pede adiamento de execução de mexicano

A Casa Branca apresentou nesta sexta-feira (01 um raro pedido à Suprema Corte dos Estados Unidos para que detenha a execução de um cidadão estrangeiro condenado à morte no Texas pelo estupro seguido de morte de uma jovem de 16 anos.

Na argumentação do governo, a máxima instância da Justiça norte-americana deve adiar por seis meses a execução do mexicano Humberto Leal, marcada para 7 de julho, para que o Congresso tenha tempo de votar uma lei que pode afetar diretamente o caso.

Ao ser preso por suspeita de envolvimento no assassinato de Adria Sauceda, Leal não foi informado que podia entrar em contato com o Consulado do México. Segundo seus advogados, a polícia texana violou um tratado internacional ao não informar Leal, natural da cidade mexicana de Monterrey e atualmente com 38 anos de idade, sobre a possibilidade de receber auxílio consular.

O caso chegou a causar atrito diplomático entre o México e os EUA. A legislação em tramitação pelo Congresso norte-americano permitirá a cortes federais que revisem casos de estrangeiros condenados. Na semana passada, um juiz se negou a adiar a execução. As informações são da Associated Press.

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