Um dos cartunistas sobreviventes do Charlie Hebdo decidiu deixar a publicação, citando a crescente pressão após o ataque terrorista contra o semanário satírico francês em janeiro. Rénald Luzier, que assina suas ilustrações como “Luz”, disse em entrevista ao jornal francês Libération que sua “decisão muito pessoal” permitiria que ele se “reconstruísse, voltasse a ter o controle sobre mim”.

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O cartunista tornou-se um ícone após o ataque dos extremistas islâmicos que matou 12 pessoas, após desenhar Maomé na capa da primeira edição do semanário após o ataque. Segundo ele, porém, a atenção da mídia pesou nos últimos tempos.

Desde o ataque, as tensões cresceram na publicação, inicialmente sobre como o jornal de esquerda deveria lidar com o fato de ter se tornado uma marca global. Mais recentemente, houve uma disputa interna após a suspensão de um colunista pela direção da publicação.

Luzier citou as decisões do comando do semanário e também o trauma após o ataque terrorista de janeiro. Segundo ele, cada edição é uma tortura pois os demais não estão mais presentes. Fonte: Dow Jones Newswires.

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