Dois motoristas, três rodas, US$ 350 e nenhuma emissão de carbono. É assim que a equipe australiana formada por pai e filho, Nick e Jason Jones, esperam dar a volta ao mundo num carro elétrico construído sob medida.

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A dupla se uniu à equipes da Alemanha e Suíça hoje para a largada de uma corrida de volta ao mundo com o objetivo de demonstrar tecnologias verdes. O objetivo é completar a viagem de 30.000 km sem injetar carbono na atmosfera, um objetivo que Louis Palmer, o organizador da corrida, crê ser factível.

Palmer completou uma volta ao mundo num táxi movido à energia solar há dois anos. “A tecnologia se desenvolveu bastante desde então”, disse ele, para jornalistas, enquanto os veículos se alinhavam para a largada, diante da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra.

A corrida – que será avaliada em termos de estilo, popularidade e tecnologia, em vez de velocidade – passará por 150 cidades, inclusive Berlim, Moscou, Xangai, Los Angeles e Cancún, o centro turístico mexicano que receberá uma conferência internacional sobre aquecimento global, em novembro.

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Os competidores recarregarão seus carros em tomadas comuns ao longo do caminho, compensando as emissões correspondentes ao injetar energia solar e eólica na rede.