Um carro-bomba explodiu nesta quarta-feira (22) em Mossul, no norte do Iraque, matando quatro civis e ferindo três, segundo a polícia. A explosão ocorreu em uma área de maioria sunita da cidade. Funcionários iraquianos informaram também hoje que poucos cristãos estão voltando para Mossul, apesar do apoio financeiro governamental e dos anúncios de aumento na proteção oferecida.

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Segundo um funcionário do setor de migração iraquiano, Jawdat Ismaeel, cada família cristã que voltar à cidade receberá o equivalente a US$ 865 como auxílio. Perto de 10 mil cristãos deixaram Mossul por causa de ameaças e ataques, porém apenas alguns deles voltaram. Acredita-se que insurgentes sunitas estejam por trás da campanha de ameaças, que já levou a metade da população cristã de Mossul a se mudar. Líderes políticos e religiosos do país condenaram a perseguição.

Em Bagdá, três explosões mataram um homem doente, que era transportado de ambulância, além de ferirem outras 11 pessoas. Também nesta quarta-feira, o aiatolá Kazim al-Hosseini al-Haeri qualificou um acordo entre os militares iraquianos e norte-americanos como “proibido” pelas leis do Islã. O influente clérigo, que vive no Irã, emitiu uma fatwa – decreto religioso – contra a medida, que pode estender a presença das tropas estrangeiras no país por mais três anos.

Al-Qaeda

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O suposto líder da Al-Qaeda no Iraque, Abu Omar al-Baghdadi, elogiou um alto comandante da rede terrorista morto durante um ataque norte-americano no norte do país. Os comentários foram feitos em um áudio postado em sites, no que foi a primeira confirmação dos extremistas da morte do comandante.

Os militares dos EUA anunciaram na semana passada a morte de Abu Qaswarah, apontado como o número 2 da Al-Qaeda no Iraque. Segundo essa fonte, o líder marroquino morreu em Mossul, no dia 5. O líder da Al-Qaeda no Iraque também confirmou que Qaswarah possuía nacionalidade sueca. Al-Baghdadi qualificou a perda do “líder” como “dolorosa e difícil”.

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